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Apoio Psicológico para Mulheres Vítimas de Violência sob a Perspectiva Humanista

  • elainereginapsicol
  • 24 de mai.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 10 de jun.

O apoio psicológico às mulheres vítimas de violência é uma ação essencial para a promoção do bem-estar emocional, da autoestima e da reconstrução da autonomia. A violência contra a mulher, especialmente em contextos de violência doméstica e de gênero, gera consequências profundas como traumas psíquicos, sentimentos de impotência, vergonha, culpa e isolamento.

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Sob a perspectiva da Abordagem Humanista, especialmente baseada nas contribuições de Carl Rogers, o processo terapêutico deve oferecer um ambiente de aceitação incondicional, empatia e autenticidade, permitindo que a mulher se reconecte com sua própria experiência e desenvolva sua capacidade inata de autocompreensão e crescimento pessoal. O terapeuta atua como facilitador, não como diretor do processo, respeitando a autonomia e o ritmo de cada mulher.

A abordagem humanista entende que cada pessoa possui uma tendência atualizante — uma motivação intrínseca para desenvolver seu potencial pleno. O apoio psicológico, portanto, deve criar condições favoráveis para que a mulher, após experiências desumanizantes de violência, possa reconstruir sua identidade e recuperar seu poder pessoal. O vínculo terapêutico, baseado na confiança e no respeito mútuo, é central nesse processo.

Além disso, o atendimento psicológico deve estar articulado a uma rede de apoio intersetorial (assistência social, saúde, justiça), garantindo proteção e continuidade do cuidado. É importante que os profissionais estejam sensibilizados às questões de gênero, evitando julgamentos e revitimizações.


Referência Teórica

  • ROGERS, Carl R. Tornar-se Pessoa: um ponto de vista sobre a psicoterapia. São Paulo: Martins Fontes, 1977.

  • BUGENTAL, James F. T. Psicoterapia Humanista. São Paulo: Summus, 1981.

  • BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília: SPM, 2011.

 
 
 

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